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20/09/2012

Criação de Goulds 2

Tal como combinado, aqui fica a actualização da minha criação de goulds.
Terça-feira 18, logo pela manhã, notei que o meu trio de gouls tinha mudado de comportamento; a fêmea e um dos machos impediam o outro macho de se aproximar do ninho, de modo um bocado agressivo. Fui verificar o ninho e lá estava a razão - um ovo.
Como previsto, retirei o macho rejeitado para junto do segundo casal, formando agora um novo trio.
Verifiquei que o ninho estava construido de forma muito rudimentar. Na verdade, não passava de um monte de fio de côco num canto e um ovito a rebolar num espaço vazio. Disse que estava, porque a coisa já mudou... para pior; agora, a fibra forma uma espécie de divisória entre as duas partes do ninho.
Os ovos, que agora já são 3, lá andam espalhados pelos cantos, aparentemente sem qualquer critério.
Acresce que, o casal passa grande parte do dia no ninho, mas, à noite vão dormir no poleiro.
Parece-me que, daqui não sairão passarinhos, nem eram esperados por as aves ainda serem demasiado novas, mas está a valer pelas experiências; a minha e a deles. Na próxima, já vão fazer um ninho mais perfeitinho e cuidar melhor dos ovos.
Contudo, vou deixar que continuem a postura e tentem o choco, para que ganhem experiência.
O novo trio vai receber ninhos (desta vez ponho 2) na próxima semana. Estou curioso para saber se o processo vai ser idêntico, ou se existirão diferenças assinaláveis.
Deixo algumas fotos de hoje.
 
O casal que se formou:


O pai dos ovos, aprendiz de estofador de ninhos:


O ninho, já com 3 ovos:


O novo trio (o macho CV foi o rejeitado do primeiro trio):



O repescado com a sua nova pretendida:






14/09/2012

Criação de gouls

Venho hoje dar-vos conta da minha nova aventura com os diamantes de gould.
Decidi iniciar-me apenas com clássicos. Arranjei três machos e duas fêmeas (que mostrei no post anterior), todos novinhos, de 2012, depois de ter pesquisado algumas coisas, juntei-os numa pequena voadeira de metro e começei e planear o futuro deles.
Do que fui lendo, apercebi-me que a criação de goulds está muito uniformizada; parece haver algumas regras que todos os criadores estão dispostos a seguir e, também, alguns dogmas que ninguém questiona. Também fui percebendo que, alguns princípios que os goulds - eles próprios - fazem por "cumprir", na natureza, são desprezados em cativeiro.
Decidi que faria as coisas de modo um pouco diferente do convencional!!!
Não porque acredite que vá ser mais bem sucedido, não; sabia, à partida, que iria cometer erros e ter dissabores. É apenas pela experiência e porque, se o mundo é um rebanho, alguém tem que ser o cão do pastor.
Essa coisa dos casalinhos, sempre me complicou com o sistema nervoso, então decidi criar em trios; dois machos por cada fêmea. Ora, já devem estar a ver que, só com três machos não se fazem dois pares. A ideia era que, quando a primeira fêmea começasse a pôr, o macho dispensado se juntasse ao casal em stand-by, formando o segundo trio.
Claro está que, como bom principiante, começei logo por "meter as patas".
Há uma semana atrás, formei o primeiro trio. Juntei-os numa gaiola de 60cm, mas só meti um ninho. Quase de seguida (dois dias), um dos machos apoderou-se do ninho, o que me levou a reconhecer o erro e pensar que "a coisa" estava perdida. Mas não. Hoje, deixei der ver a fêmea fora do ninho, excepto quando vinha comer e beber, e os machos têm andado a carregar material, afincadamente. Estranhamente para mim, os três passam largos períodos dentro do ninho, juntos. Embora não tenha visto nada, desconfio que, dentro daquele ninho, algo de debochado se anda a passar.
A ideia que eu tinha, e não só eu,  de que cada macho defenderia o seu ninho, dos possíveis rivais, não se está a verificar. Vamos ver como a coisa evolui.
Outra coisa que está a sair fora do espectável, segundo o que eu pensava, é que, o casal que está em espera começou, ontem, a "corte" e hoje já acasalou, mesmo sem terem ninho na gaiola; foi mesmo no poleiro. Se foram influênciados pelo trio, foi pelo som, porque eles não se veêm.
Ainda é cedo para conclusões, mas, pelo caminho que as coisas estão a levar, ou me sairam uns pássaros muito "barrasquinhos", ou a tão falada selectividade dos goulds é um mito.
Irei postando novidades, sempre que se justifique.
 


11/09/2012

Os meus goulds

Após um período largo de ausência, venho apresentar as minhas novas aquisições.
Tendo decidido dedicar-me aos diamantes de gould, vou iniciar-me com 5 aves: 2 fêmeas clássicas (CL e CP) e 3 machos clássicos (CL, CP e CV).
Proponho-me iniciar a criação, sem pressa, com trios. Neste momento tenho formado um trio (fêmea CL, macho CP e macho CV). Tenho em stand-by um par (fêmea CP e macho CL), ao qual, mais tarde, juntarei o macho preterido do primeiro trio.
Eis, então, os meus goulds:
 
Macho clássico cabeça laranja
 



 
Macho clássico cabeça preta



Macho clássico cabeça vermelha

Fêmea clássica cabeça laranja


Fêmea clássica cabeça preta






Algumas fotos do par em stand-by





Finalmente, o trio (ou partes do trio)










Ainda mais algumas fotos do trio