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14/12/2011

Inevitável

Hoje aconteceu-me o inevitável: Perdi a minha primeira ave.
Sei bem que acontece a todos e, um dia, também me iria acontecer. E foi hoje. Apesar de tentar cuidar os meus mandarins com o máximo cuidado e, até hoje, nunca ter perdido uma ave ou um ovo cheio, o meu gosto por aves super activas teve, agora, o seu preço. Na verdade, o que perdi foi um embrião.
Mas vou contar o que aconteceu:
Pouco depois do nascer do dia, ouvi um mandarim a piar insistentemente e, fui ver o que se passava. Um macho, de um casal com 4 ovos no ninho, tinha arrastado um ovo para o fundo da gaiola, partindo-o. Curiosamente, o macho percebeu o que tinha acontecido e saltitava aflito em volta do ovo. Retirei o ovo, o que restava dele, e notei que o embrião estava vivo.
Foi então que, o meu lado irracional veio à tona: apesar de achar impossível, porque o ovo só deveria eclodir sexta ou sábado, tentei salvar a ave. Retirei o que restava do ovo, limpei o embrião com soro fisiológico e coloquei-o sobre um pano, numa caixa aquecida. O embrião, ainda com o saco, continuava vivo.
Como o macho, que ficara na gaiola, continuava muito irrequieto, retirei-o e coloquei-o junto com o embrião, na caixa. De imediato, acocorou-se sobre o embrião, como se fosse uma cria nascida. Deixei-os ficar.
Cerca das nove e trinta, fui verificar e o embrião estava vivo, mas às onze já tinha morrido. O pai continuava a aquecê-lo, como se não tivesse entendido a morte.
Comoveu-me a perda do ovo e, principalmente, a aflição do pai. Este macho, o Nassib, já era o meu mandarim preferido; agora é ainda mais.
Hoje tivemos um dia mau. Há dias assim.
Desculpem o desabafo.

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