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D. infecciosas


Doenças infecciosas dos pequenos exóticos





São doenças provocadas por agentes externos ou internos, vivos ou moleculares e que, regra geral, têm a capacidade de se transmitir entre indivíduos.





Doenças bacterianas:


São doenças oportunistas, provocadas por bactérias existentes no organismo ou no ambiente, que, regra geral, aproveitam alguma eventual fragilidade do sistema imunitário para se tornarem uma ameaça à saúde da ave. Estas bactérias podem ser Gram positivas ou Gram negativas, sendo estas últimas as mais agressivas.





As infecções bacterianas mais comuns são:


Gram negativas,





·       Colibacilose – muito agressiva, causada por uma bactéria existente naturalmente no organismo. Falta de higiene, má qualidade da água e contaminação da comida ou do ambiente, são factores desencadeantes:


§  Sintomas – depende do local infectado e podem ser; letargia, penas arrepiadas, anorexia, diarreia, poliúria, conjuntivite, renite, dispneia, inchaço articular, sinais nervosos, edema subcutâneo, perda de peso e vómito. Pode provocar enterite grave com morte rápida, fibrose pulmonar, encefalite, meningite e septicemia. Nas crias; morte súbita, atraso no crescimento, diarreia, onfalite, abdómem inchado e desidratação. Pode provocar pneumonia, com dispneia e cianose.


§  Tratamento – É igual para adultos e crias; antibiótico de amplo espectro e suplemento multi-vitamínico simultâneos, alimento variado (sem verduras, frutos ou ovo), muita água limpíssima e higiene extrema. Isolamento, aquecimento, alimentação e sais minerais forçados.





·       Salmonelose – Altamente contagiosa, existem várias estirpes. Provocada por contaminação da água e da comida, e pelas fezes. Uma ave, em estado crónico, tolera sem sintomas uma pequena infecção por salmonelas, mas pode contagiar gravemente outras aves. É transmissível ao ser humano:


§  Sintomas – letargia, anorexia, diarreia, poliúria, alterações nervosas, oculares e respiratórias, depressão, perda de peso, convulsões, paralisia do papo, desidratação, morte súbita. Em estado crónico, há degeneração progressiva do coração, fígado, rins, baço, testículos e ovários.


§  Tratamento – É igual para adultos e crias; antibiótico de amplo espectro e suplemento multi-vitamínico simultâneos, seguidos de um forte imunoestimulante; se for possível determinar a estirpe da salmonela, aplica-se o antibiótico especifico. Isolamento e higiene extrema; tanto alimentar como de instalações.





·       Infecção por Bordetella – é uma bactéria normal do trato respiratório que, aproveita a debilidade causada por outras infecções para se desenvolver.


§  Sintomas – Difícil de detectar; sintomas de renite, sinusite e pneumonia.


§  Tratamento – Antibiótico (enroflocaxina ou norfloxacina), imunoestimulante e multi-vitamínico.





·       Clamidiose – provocada por um parasita intracelular, com várias estirpes, pode ser muito patogénica, se o sistema imunológico da ave estiver debilitado. É transmitida por via aérea. Normalmente, permanece assintomática até que surja uma debilidade na ave.


§  Sintomas – depressão, anorexia, desidratação, asas pendentes, tremores, blefarite, cerato conjuntivite, e dificuldades respiratórias, digestivas, urinárias e neurológicas. É mortal em aves jovens. Só é possível ter a certeza desta doença após exame necroscópico.


§  Tratamento – é muito difícil em pequenos exóticos, porque é feito com doxiciclina (injectável, numa primeira fase). A ave tem que ser isolada de outros animais, inclusivamente dos humanos.


§  Em caso de existir a menor suspeita desta doença, é obrigatório dar conhecimento à Direcção Geral de Veterinária que, estabelecerá um plano de acompanhamento de todos os animais, que compartilharam o ar respirável com a ave afectada.





·       Tuberculose aviária – provocada por uma bactéria transmitida por via aérea ou ingerida, e que pode ser transmitida pela mordida de artrópodes. Esta bactéria pode ficar depositada (nos ninhos, por exemplo) até encontrar um hospedeiro. Pode afectar o trato intestinal, fígado, medula óssea, pulmões, cavidades aéreas, baço, pele, órgãos reprodutores e pâncreas. Pode afectar os pulmões se for inalada.


§  Sintomas – dependem dos órgãos afectados. Podem ser: perda de peso, depressão, diarreia, poliúria, plumagem descolorida, inchaço abdominal e nódulos subcutâneos; normalmente identifica-se pela não reacção aos antibióticos convencionais. Pode provocar morte súbita em casos agudos.


§  Tratamento – o tratamento é feito com enrofloxacina, amicacina ou gentamicina durante, no mínimo, um ano. Aves, que tenham contactado com aves contaminadas, devem cumprir uma quarentena mínima de dois anos, com análise laboratorial das fezes a cada 3 a 4 meses. As instalações devem ser rigorosamente desinfectadas.





Gram positivas,





·       Infecção por estafilococos – os estafilococos encontram-se na flora bacteriana da pele e do trato respiratório, nas aves saudáveis. Existem variadas estirpes e cada estirpe só é patológica em algumas espécies, sendo inócua noutras. A infecção só ocorre se: a estirpe for patológica na espécie em causa, se o sistema imunológico estiver debilitado e se houver alguma lesão na pele ou na mucosa.


§  Sintomas – Anorexia, letargia, penas arrepiadas e, em casos mais graves, morte súbita. Secundariamente pode aparecer artrite, osteomielite, hepatite, miocardite, tendinite, vasculite, conjuntivite, esplenite, nefrite, meningite, encefalite, mielite, tremores, torcicolos e septicemia.


§  Tratamento – é feito cefalexina ou lincomicina, bem como, desinfectante de aplicação nos locais com ferimentos. Nos casos de ferimentos graves, pode ser necessário remover os tecidos mortos. Deve-se manter as instalações rigorosamente higienizadas.





·       Infecção por bacilos – os bacilos existem naturalmente no trato intestinal e no trato respiratório superior. Os bacilos intestinais, se migrarem para outros órgão dos sistemas nervoso, respiratório e cardiovascular podem provocar infecções graves e septicemia. Não é comum acontecer nos pequenos exóticos.


§  Sintomas – só é detectável em análises clínicas.


§  Tratamento – é feito com cloranfenicol.





·       Botulismo – é provocado por uma toxina produzida por uma bactéria. Esta bactéria sobrevive, por anos, no ambiente, na forma de esporo, até encontrar o hospedeiro ideal: um cadáver animal ou um vegetal em decomposição. A infecção pode ser transmitida directamente (ingestão de vegetais contaminados) ou indirectamente (ingestão de uma larva de um cadáver; essas larvas são imunes à toxina mas transmitem-na).


§  Sintomas – a toxina atinge o sistema nervoso central, provocando paralisia. A ave, geralmente, morre por  incapacidade respiratória.


§  Tratamento – pode-se tentar ministrar anti-toxinas, mas, raramente, de actua em tempo útil.





·       Clostridiose – é provocada por uma toxina, produzida por uma bactéria, que se desenvolve no intestino das aves nectaríferas (raramente noutras). Esta toxina entra na circulação sanguínea e  afecta, principalmente, o fígado.


§  Sintomas – Diarreia, hemorragias intestinais, penas arrepiadas e perda de peso. A hepatite crónica aparece secundariamente e pode prevalecer após o tratamento.


§  Tratamento – é feito com estreptomicina, bacitracina, clortetraciclina ou metronidazol, anti-toxinas e dieta fibrosa. É necessário higienizar as instalações.





Doenças fúngicas:


Os fungos e as leveduras fazem parte da flora natural das aves, tanto no trato intestinal como na pele. Mais de 99% deles é completamente inofensivo e, inibem o desenvolvimento do 1% potencialmente patogénico. Alguns factores podem destruir os fungos e leveduras inofensivos, abrindo espaço ao desenvolvimento dos patogénicos; os principais factores são, o uso prolongado ou inadequado de antibióticos e o excesso de carboidratos, na alimentação.





As doenças fúngicas mais comuns são:





·       Aspergilose -  é provocada pelos esporos de um fungo, que a ave inala ou ingere na comida ou na água. A gravidade da doença depende da quantidade de esporos inalados e do estado imunológico da ave. Os esporos penetram as mucosas do trato respiratório superior, depositam-se nos pulmões e cavidades aéreas, destruindo os tecidos. Em estado avançado, a doença estende-se a todos os principais órgãos do corpo.


§  Sintomas – dependem dos órgãos afectados, mas, os principais são: dificuldade respiratória, prostração, anorexia, perda de peso e diarreia. Pode chegar a haver tremores e tiques nervosos, chegando à morte. Nas crias, pode haver retardo no crescimento mas, normalmente têm morte rápida por dificuldade respiratória. Na forma crónica (comum nas aves silvestres) há perda de voz (canto), dificuldade respiratória permanente e mucos na boca e narinas.


§  Tratamento – aplica-se soro fisiológico nas narinas e dá-se anfoterecina-B. Em casos muito graves dá-se itraconazol.





·       Candidíase – a cândida existe, naturalmente, na flora intestinal das aves, mas, em quantidade muito reduzida. A cândida desenvolve-se exponencialmente se houver um desequilíbrio nessa flora, seja porque algum medicamento causou este desequilíbrio, seja porque a ave ingeriu mais fungos, na água ou comida. A cândida também pode ser inalada, causando problemas respiratórios, mas isso é raro. É, portanto, uma infecção fúngica de oportunidade. É, facilmente, transmitida às crias.


§  Sintomas – o principal sintoma distintivo da candidíase  é o papo ficar cheio de ar, mas, também, provoca dificuldade respiratória, anorexia, prostração, regurgitação, vómitos, diarreia, perda de peso e inflamação do esófago. Em casos muito graves há deformidade do bico. Nas crias, nota-se o papo muito inchado, dificuldade de esvaziá-lo, anorexia e em muitos casos leva à morte.


§  Tratamento – é feito com nistatina e, em casos mais graves, com itraconazol, fluconazol ou cetoconazol. Em caso de doença crónica, trata-se com nistatina e um antifúngico sistémico, em tratamento continuado.





·       Infecção por megabactéria – a megabactéria é um organismo que tem, simultaneamente, características de um bacilo gigante e de um fungo. Não é comum nos pequenos exóticos, mas pode aparecer.


§  Sintomas – a ave come continuamente e, no entanto, perde peso de forma acelerada. Além disso, nas fezes aparecem alimentos não digeridos. Também ocorre diarreia, desidratação e depressão.


§  Tratamento – não há tratamento curativo eficaz, mas uma alimentação rica e de fácil digestão ajuda (mel, glicose, papas altamente calóricas). A anfoterecina B e os antifúngicos sistémicos, por vezes, também ajudam. O tratamento preventivo com vinagre de cidra, uma vez por semana, é bastante eficaz.





Doenças parasitárias:


São muitos os animais que podem parasitar as aves. Normalmente, as aves saudáveis suportam pequenos ataques de parasitas, mas ataques severos ou aves debilitadas podem ser um grave problema.





·       Coccidiose (Isosporose) - Causada por protozoários, parasitas do epitélio intestinal. Transmite-se através dos oócitos dos parasitas, que são transportados por outros animais, nós inclusive, pelo ar, ou, simplesmente pelo depósito das fezes de uma ave contaminada. Este parasita existe, e é desejável, no intestino de todas as aves, causando um certo grau de resistência; porém, quando se multiplica torna-se patológico.


§  Sintomas – A ave fica arrepiada, apática, emagrece muito (daí se chamar, doença do peito seco), tem “diarreias” brancas (que são o resultado da perda de gordura) com sangue nalguns casos. O ventre pode ficar inchado e com manchas avermelhadas.


§  Tratamento – nenhum é 100% eficaz, mas pode-se restringuir a infecção, ao ponto de o organismo conseguir assumir o controlo. Numa fase inicial, costuma dar-se ivermectina a 0,12% por via oral, porque a doença se confunde com outras, e nalguns casos é o suficiente. Em casos mais avançados, trata-se com metilclorpindol ou sulfametazina. Em qualquer dos casos, deve adicionar-se um multivitamínico. A melhoria da ave deve dar-se, no máximo em 3 dias; se isso não acontecer, provavelmente haverá uma ou mais infecções secundárias associadas, que é preciso identificar e tratar. É preciso manter um alto nível de higiene, caso contrário, os oócitos expelidos pela ave doente ficam no ambiente reinfectando a ave com o agente, agora, mais resistente.





·       Capilariose – várias espécies da capillaria podem infectar o trato gastrointestinal das aves. Elas penetram a mucosa provocando hemorragia e lesões diftéricas. A forma crónica da doença é a mais comum. Não é muito comum nos pequenos exóticos.


§  Sintomas – diarreia, perda de peso, anorexia, penas arrepiadas, vómito, depressão e anemia.


§  Tratamento – trata-se com ivermectina a 0,12%. Em casos de infecção resistente usa-se fenbendazol ou levamisol. O tratamento deve ser feito a cada 2 semanas, durante 10 semanas, no minímo, e, em isolamento. O isolamento deve ser prolongado por 6 meses. A gaiola original deve ser sujeita a uma desinfecção profunda; a gaiola de isolamento deve ter o fundo substituído diariamente, por causa dos ovos de capillaria, que são hiper-resistentes, e podem esperar meses para se desenvolverem.





·       Ascaridíase – a escaridia, vulgarmente conhecida por lombriga, é injerida na forma de larva e vai desenvolver-se e multiplicar-se, na forma adulta, no intestino da ave. Alimenta-se do bolo alimentar da ave, pelo que esta enfraquece. Quando o parasita se multiplica, chega a obstruir o intestino. Os parasitas adultos conseguem infiltrar-se na corrente sanguínea da ave e migrar para o fígado e para os pulmões; também, podem perfurar o intestino. Favorece o aparecimento de outras infecções, por destruir a flora bacteriana.


§  Sintomas – perda de peso, anorexia, diarreia, alimentos mal digeridos nas fezes e morte. As crias podem desenvolver más-formações, ter retardo do crescimento e, normalmente, morrem.


§  Tratamento – é feito com piperazina, num estado inicial, para expulsar os parasitas. Em estados mais avançados, trata-se com mebendazol, fenbendazol, albendazol ou pamoato de pirantel. O tratamento deve ser feito em isolamento, repetidamente durante alguns meses e a higiene deve ser máxima. A desparasitação intestinal preventiva, anual, é o tratamento mais eficaz.





·       Sarcosporidiose – é pouco comum. Os pequenos exóticos podem ser hospedeiros intermédios, durante uma parte da vida deste parasita. A ave pode ingerir esporocistos do parasita, que se alojam na musculatura sem causar problemas. Podem, no entanto atingir os pulmões, e outros órgãos, sendo, regra geral fatal; morte por pneumopatias variadas.


§  Sintomas – normalmente é assintomática, pode provocar dificuldades respiratórias graves, e mata subitamente.


§  Tratamento - é difícil tratar, mas usa-se pirimetamida e trimetroprima-sulfadiazina. Evitar baratas e outros artrópodes é o mais eficaz.





·       Tricomoníase – muito pouco comum nos pequenos exóticos. É provocada por um protozoário que infecta as mucosas do esófago, papo e traqueia. Em casos graves são afectados outros órgãos.


§  Sintomas – o principal sintoma visível é a ave beber continuamente. Também provoca diarreia, vómitos, emagrecimento e dificuldades respiratórias.


§  Tratamento – é feito com metronidazol.





·       Ácaros – é uma designação genérica; vários ácaros provocam doenças distintas, a saber:


·       Sarna da pele - atinge as zonas da cabeça e pescoço onde a ave não chega com o bico.


§  Sintomas – a base do bico parece deformada, as penas da região afectada são irregulares e a pele inflamada, e, a ave coça-se constantemente.


§  Tratamento – é feito com ivermectina a 0,12% por via oral e um desinfectante de uso tópico.


·       Sarna desplumante - atinge da nuca até à cauda (incluindo toda a zona dorsal).


§  Sintomas – falta de penas e pele irritada na região afectada.


§  Tratamento – é feito com ivermectina a 0,12% por via oral e um desinfectante de uso tópico.


·       Sarna da pena - atinge as penas da cauda e, por vezes, as penas do bordo de fuga das asas.


§  Sintomas – as penas apodrecem junto da raiz.


§  Tratamento – é feito com ivermectina a 0,12% por via oral e um desinfectante de uso tópico. Deve-se complementar com um acaricida em pó ou em spray.


·       Sarna dos pés - atinge a parte desplumada das pernas e os pés. É causada pelo mesmo ácaro da sarna da pele.


§  Sintomas - provoca a morte dos tecidos, com perda de dedos ou do pé;


§  Tratamento – é feito com ivermectina a 0,12% por via oral e um desinfectante de uso tópico.


·       Ácaros da traqueia – afectam as vias respiratórias.


§  Sintomas – a ave está constantemente de bico aberto, a respiração é difícil e ruidosa, rouquidão ou perda de canto, corrimento nasal, tosse e movimentos bruscos da cabeça. A ave pode morrer por asfixia ou por enfraquecimento extremo.


§  Tratamento – é feito com ivermectina a 0,12% por via oral.


·       Ácaros sugadores e ácaros vermelhos – normalmente, alojam-se nos recantos da gaiola ou do ninho, durante o dia; de noite atacam as aves para sugar o sangue.


§  Sintomas – a ave coça-se excessivamente, há enfraquecimento progressivo e anemia. Pode causar a morte de adultos e crias.


§  Tratamento -  é feito com piretrina ou fipronil. Deve-se aplicar um acaricida em pó nos ninhos.





Infecções virais:


Muitos são os vírus que afectam as aves. Porém, a grande maioria deles são específicos de determinadas espécies. No caso específico dos pequenos exóticos, são poucos os vírus que as infectam de forma directa e sintomática, no entanto, há vários que infectam de forma assintomática, facilitando infecções não-virais de se manifestarem; neste caso, o importante é tratar-se as infecções sintomáticas, pelo que não me vou alongar aqui. Referir-me-ei, exclusivamente, aos vírus que se manifestam em infecção sintomática.


Não existe tratamento efectivo para as infecções virais, porém, há tratamentos que as condicionam, permitindo que o organismo as possa controlar.





·       Infecção por poxvirus – é transmitido por picada de insectos, ou por contacto com água, alimentos, secreções e, até, por objectos contaminados. Só entra no organismo através de cortes na pele ou nas mucosas. Apresenta-se de 3 formas distintas: cutânea, diftérica e septicémica.


§  Forma cutânea – também conhecida como “Bouba”, é a forma mais comum. Aparecem nódulos em regiões sem penas, principalmente, nas patas, em volta dos olhos, base do bico e narinas; estes nódulos podem desenvolver-se em grandes massas, extremamente incapacitantes. Também podem aparecer pequenas lesões, que inflamam ou ulceram, permitindo a entrada de infecções oportunistas.


§  Forma diftérica – surgem lesões nas mucosas dos tratos respiratório e digestivo superior. Surgem dificuldades respiratórias e alimentares, podendo chegar à morte por asfixia.


§  Forma septicémica – forma rara. As aves ficam prostradas, arrepiadas e com dificuldade respiratória extrema, vindo a morrer de pneumonia em poucos dias.


§  Em todas as formas, só se podem tratar os sintomas; as feridas na pele devem ser desinfectadas e tratadas  com pomada anti-microbiana. Podem ser necessários antibióticos e fungicidas, caso surjam infecções secundárias.





·       Infecção por vírus do Nilo ocidental – a ave contaminada desenvolve encefalite aguda e morre, sem que percebamos porquê. A doença pode passar para nós, por picada de mosquito contaminado pela ave. Em humanos é uma doença extremamente grave, podendo levar ao coma e à morte.








Nota: Esta página comporta alguma informação recolhida de fontes variadas, não sendo, totalmente, de minha autoria. Contudo, toda a informação contida merece a minha concordância.