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14/09/2012

Criação de gouls

Venho hoje dar-vos conta da minha nova aventura com os diamantes de gould.
Decidi iniciar-me apenas com clássicos. Arranjei três machos e duas fêmeas (que mostrei no post anterior), todos novinhos, de 2012, depois de ter pesquisado algumas coisas, juntei-os numa pequena voadeira de metro e começei e planear o futuro deles.
Do que fui lendo, apercebi-me que a criação de goulds está muito uniformizada; parece haver algumas regras que todos os criadores estão dispostos a seguir e, também, alguns dogmas que ninguém questiona. Também fui percebendo que, alguns princípios que os goulds - eles próprios - fazem por "cumprir", na natureza, são desprezados em cativeiro.
Decidi que faria as coisas de modo um pouco diferente do convencional!!!
Não porque acredite que vá ser mais bem sucedido, não; sabia, à partida, que iria cometer erros e ter dissabores. É apenas pela experiência e porque, se o mundo é um rebanho, alguém tem que ser o cão do pastor.
Essa coisa dos casalinhos, sempre me complicou com o sistema nervoso, então decidi criar em trios; dois machos por cada fêmea. Ora, já devem estar a ver que, só com três machos não se fazem dois pares. A ideia era que, quando a primeira fêmea começasse a pôr, o macho dispensado se juntasse ao casal em stand-by, formando o segundo trio.
Claro está que, como bom principiante, começei logo por "meter as patas".
Há uma semana atrás, formei o primeiro trio. Juntei-os numa gaiola de 60cm, mas só meti um ninho. Quase de seguida (dois dias), um dos machos apoderou-se do ninho, o que me levou a reconhecer o erro e pensar que "a coisa" estava perdida. Mas não. Hoje, deixei der ver a fêmea fora do ninho, excepto quando vinha comer e beber, e os machos têm andado a carregar material, afincadamente. Estranhamente para mim, os três passam largos períodos dentro do ninho, juntos. Embora não tenha visto nada, desconfio que, dentro daquele ninho, algo de debochado se anda a passar.
A ideia que eu tinha, e não só eu,  de que cada macho defenderia o seu ninho, dos possíveis rivais, não se está a verificar. Vamos ver como a coisa evolui.
Outra coisa que está a sair fora do espectável, segundo o que eu pensava, é que, o casal que está em espera começou, ontem, a "corte" e hoje já acasalou, mesmo sem terem ninho na gaiola; foi mesmo no poleiro. Se foram influênciados pelo trio, foi pelo som, porque eles não se veêm.
Ainda é cedo para conclusões, mas, pelo caminho que as coisas estão a levar, ou me sairam uns pássaros muito "barrasquinhos", ou a tão falada selectividade dos goulds é um mito.
Irei postando novidades, sempre que se justifique.
 


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